O Seminário visa promover uma reflexão sobre os fundamentos da práxis nas Políticas Públicas, cujo público-alvo é o adolescente e o uso de substâncias psicoativas, tanto nas práticas de prevenção como nas de tratamento, a partir dos quais são definidos os conceitos de adolescência e de adolescente usuário de droga.

     Para consecução de tal problematização, que reverbera não somente no modo de tratamento, tipo de abordagem, mas também na construção da rede de atendimento ao adolescente: Conselho Tutelar, Secretarias Municipais de: Assistência Social, Saúde, Educação, Esporte e Cultura, Juizado da Infância e da Juventude e o próprio adolescente, é imprescindível a interface da interdisciplinaridade, motivo pelo qual propôs-se temas transversais a vários trabalhos de diferentes segmentos.

   Parte-se do pressuposto de que um aspecto central para o dinamismo da abordagem com adolescentes no âmbito do Juizado da Infância e da Juventude diz respeito à adequada articulação com a Rede Intersetorial de atendimento ao adolescente, ao assessoramento técnico das Políticas Públicas e ao dinamismo das propostas técnicas.

     Nesse sentido, esse Seminário retrata um anseio de fortalecer a Rede Intersetorial de atendimento ao adolescente usuário de substância psicoativa ou em situação de vulnerabilidade e risco social e uma aproximação entre os saberes e as práticas. Antes de tudo, compartilhar experiências. Relançar os problemas, redistribuir os pesos, desconstruir os preconceitos, fomentar a construção de novas possibilidades de encontro com o adolescente, devido à complexidade que envolve o estabelecimento de vínculos, a confiança; enfim, abordagens pautadas nos Direitos Humanos.